segunda-feira, 1 de março de 2010

01. Nucha - Chuva

"Não se pode agradar aos gregos e aos troianos, mas já agradei aos gregos"

Depois de ter vencido o Festival da Canção 1990, Nucha voltou a participar naquele evento no ano transacto. Neste ano, regressa com "Chuva", uma balada que a intérprete garante ser mais "a sua praia" do que a anterior. "É uma música à Nucha", refere a cantora.
Confessa fã de festivais, é com enorme gosto que regressa ao emblemático concurso depois de ter recebido um convite de Yannis Kotsanas, com uma música feita para si. "Senti que tinha uma grande música em mãos", revela a artista, embora não se sentisse confiante no seu ingresso no grupo dos 24 finalistas, por não querer criar "demasiadas expectativas". Ao saber que tinha sido uma das seleccionadas, a cantora admite ter dado "um berro", embora sinta algum receio que as pessoas se sentissem um pouco cansadas da sua aparição no concurso em duas edições consecutivas. No entanto, a intérprete ressalva o facto de a canção deste ano ser "aposta à do ano passado". "A canção do ano passado ou se adorava ou se odiava", afirma. Quando questionada se acreditava numa passagem à final, Nucha assevera não ter expectativas nesse sentido. “Não se pode agradar aos gregos e aos troianos, mas já agradei aos gregos”, afirma com humor.
Participar num evento desta envergadura acarreta grandes "responsabilidades" aos concorrentes, dado ao grau de visibilidade que o programa tem, não só em Portugal, mas em todo o Mundo. A artista diz, no entanto, sentir "saudades dos tempos do festival com orquestra".
Relativamente ao espaço que recebe o certame deste ano, Nucha afiança que a mudança para o Campo Pequeno é de salutar, uma vez que é um dos emblemáticos espaços do panorama cultural português. "A ideia da organização do palco tão grande é que os fãs da Eurovisão, que felizmente são muitos, possam ir mais, ao contrário de nos anos anteriores, em que se realizavam em recintos mais pequenos. Agora pode ir mais gente", afiança.
Recordando a sua primeira passagem pelo palco do Festival da Canção, a cantora garante que a música que a levou à vitória em 19090, “Sempre (há sempre alguém)”, se tornou na música da sua vida. "A música mudou a minha vida e hoje toco-a em todos os concertos que dou, seja uma duas vezes. Às vezes até três se as pessoas pedirem", revela.

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