"Digamos que é um sonho que se realiza e isso já ninguém me tira"
Jorge Guerreiro, autor do álbum "Fúria de Vencer", chega ao Campo Pequeno convidado por José Félix, para uma música com letra de Catarina Martins, das Tayti, e intitulada "Ai Lisboa (meu encanto)". "Aceitei de imediato este convite para participar nesta grande festa da música portuguesa", afirma. Admite ter almejado chegar ao grupo dos finalistas, até porque "a esperança é a última coisa que morre". "Esperava que o ‘Ai Lisboa’ ficasse bem classificado", revela. Ao saber da confirmação da presença da final, garante que ficou feliz. "Foi uma festa", assegura, admitindo "um nervosismo miudinho" durante a espera.
Falando da performance em palco, o artista pensa que "as pessoas recebem a música como um conjunto. Se este for bonito, mais possibilidades há de que a música tenha bons resultados". Mas é muita responsabilidade pisar o palco do Festival? "A minha dedicação vai ser a mesma", assegura, salientando que não interessa estar a cantar para "quatro, cinco ou milhões de pessoas".
No que se prende com os ensaios, o cantor afirma que estes têm corrido bem. "Uns melhores que outros. Por vezes até eu me enervo comigo próprio", explica satisfeito.
Em relação às expectativas, Jorge Guerreiro mostra humildade. "Estar aqui já é bom. Há três ou quatro meses atrás não fazia a mais pequena ideia de que hoje ia estar no Campo Pequeno para ensaiar", ressalva. Mesmo assim, acredita numa boa classificação, uma vez que, confia no "Ai Lisboa", que é "uma música dedicada não só a Lisboa, mas também a Portugal".
Dado o Campo Pequeno ser um "local mítico", como afirma o artista, a responsabilidade é mais elevada, mas provoca uma "sensação muito boa". "Digamos que é um sonho que se realiza e isso já ninguém me tira", corrobora. Acrescenta, ainda, que "o Festival merece os melhores palcos", e este Campo Pequeno enquadra-se na grandiosidade do espectáculo.
Seguindo as pisadas dos grandes cantores portugueses que passaram pelo palco do Festival, o cantor diz-se honrado por poder repartir esta experiência com eles, principalmente porque sempre foi "um grande espectador do Festival".

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