Apesar de serem sete, no palco do Festival apenas vão ser seis. Isto porque as regras que regem o certame não permitem mais elementos em palco. Desta forma, de acordo com a baterista Ana Rita, a decisão de quem ficaria de fora foi tomada na sequência de uma conversa, em que todas, "por unanimidade" concordaram em quem sairia. No entanto, essa pessoa estaria presente em todos os momentos, com excepção da actuação.
O grupo já existe há vários anos, sendo sua característica a música de "rimas de amor, ao bom jeito português, que falam do amor que as mulheres portuguesas têm ao país", como refere a baterista. "Apresenta, ainda, as raízes da tradição portuguesa na íntegra, com o som moderno", acrescenta.
Questionada sobre a oportunidade de concorrer ao Festival, Ana Rita recorda que a ideia surgiu quando o grupo viu o anúncio da RTP e que vinha de encontro aos gostos de todas, dado que eram espectadoras assíduas do evento e seria uma boa chance para nele participarem. Em termos de expectativas, "o grande objectivo é ganhar", refere.
O evento contou, ao longo da sua história, com a participação de ilustres nomes no panorama musical lusitano. Agora, há nomes sem o mesmo estatuto que se vão passear pelo palco do Teatro Camões. Questionada sobre a sensação de pisar um tão emblemático cenário, a artista garante ser um sentimento único. "Acima de tudo identificamo-nos com pessoas ou artistas que já por lá passaram", acrescenta.
O que irá trazer de novo o festival à carreira já existente? "Poderá mudar alguma coisa, mas não é a nossa intenção. A nossa carreira continuará, com certeza", termina.
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