Apesar de ter um certo estatuto no mundo musical, Wanda Stuart tenta a sua sorte, este ano, numa edição com alguns nomes fortes da música e vários novos valores a despontar. Neste regresso ao evento, a cantora refere que as suas expectativas têm a ver com o fazer um bom trabalho durante a actuação, dado ser esse o único termo que podem controlar. "As expectativas são fazer bom trabalho, com grande energia no palco e sair de lá satisfeita", revela. Afirma que não gosta de "quantificar" a arte, mas que como tem de haver um vencedor, cabe ao público e ao júri a escolha da melhor canção.
A artista encara o evento como mais um momento da sua experiente carreira, no qual vai participar, orgulhosamente, com um produtor português. "Não sabia que se autorizava autores estrangeiros e não concordo, mas não sou eu que dito as regras", admite.
Recordando os grandes nomes que passaram pelo palco do festival, Wanda Stuart conta que, para si, são mais que canções, uma vez que estão adornadas de vivências e recordações das várias épocas que viveu.
Quanto à sua música, a cantora define-a como "um hino épico", imaginando-se numa "caravela que gostaria de ter no palco". A canção é, de acordo com a intérprete, difícil de cantar. "A mim e ao coro deixa-nos esgotados em três minutos, o que significa que damos muita energia", explica. A artista acrescenta que vai estar ali com 200% e que adorava sentir o público a cantar o refrão, dado que não considera esta uma canção sua, mas do país.
Em jeito de conclusão, Wanda Stuart confidenciou que nunca ansiou em chegar ao Festival da Canção, tendo há dois anos tentado participar com uma música da autoria de Simone de Oliveira, e que acabou por não ser seleccionada.
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