Quatro anos depois, Henrique Feist regressa aos palcos do festival a convite do seu irmão, Nuno Feist, naquela que é a sua terceira participação. Apesar de inicialmente ter estranhado, afirma que "entranhou e disse que sim", acrescentando que a ideia de "vir a representar Portugal é sempre um prazer".
O artista afirma concorrer com o "intuito de vencer e representar Portugal lá fora" e considera que "é um bocado o orgulho nacional de ser português e ainda conseguir fazer-se representar lá fora por grandes nomes da música portuguesa".
"Quase a voar" é, para o cantor, um tema de "cariz luso mas que, ao mesmo tempo, faz um apelo aos países de leste". Segundo o músico, as questões políticas relacionadas com a Eurovisão são, no seu tema, usadas "como ponto de partida". "Se não os podemos vencer, juntemo-nos a eles e tentemos não perder o selo português que a música possa ter", remata.
O momento de sapateado e a característica nacional do fandango que surgem na actuação são, segundo o artista, uma das suas mais-valias porque é algo que "nunca foi visto".
Quando questionado quanto à promoção do seu tema, o cantor afirmou "que a divulgação é uma coisa que se tem vindo a perder um bocado no Festival da Canção", tecendo críticas aos media e acusando-os de desinteresse quanto aos assuntos do festival, dando "prioridade a outros assuntos que não interessam".
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