Oriundo dos Morangos com Açúcar, em que mostrava o seu talento tanto na música como na área da representação, Rui Andrade aposta, agora, na participação no Festival da Canção. O cantor, que também está envolvido em musicais, revela que há muitos anos que sonha ter a "oportunidade de participar". "O concurso era aberto neste ano e consegui propor ao autor da música para criar a melodia e a letra", recorda. Depois de pisar o palco do Teatro Camões pela primeira vez, o artista admitiu ter sentido um nervoso miudinho que se arrastará, com certeza, à noite de sábado. No entanto, espera que "a prestação saia bem", de acordo com as suas expectativas. "Se o Festival da Canção não significasse nada para mim muito provavelmente não sentiria grande coisa. Estava completamente a tremer quando subi pela primeira vez ao palco", conta. O artista revela-se ansioso por actuar para muita gente naquele emblemático teatro lisboeta, esperando "acabar a canção a chorar".
Em termos de consequências na sua carreira, Rui Andrade afirma ver no Festival "uma mais-valia", esperando que lhe abra portas num futuro.
"Em nome do amor", o tema por si interpretado, é descrito como "uma balada épica bastante forte", que fala de Portugal. "Acho que Portugal nasceu de uma história de amor e dos Descobrimentos", enaltece. O cantor considera que esta canção tem uma "excelente letra, com palavras diferentes do habitual", que aliados à força do musical e às boas condições em que espera ter a voz podem ser um ponto a favor.
No que se prende com a performance em palco, Rui Andrade promete uma actuação "simples, mas marcante e elegante", apesar de se apresentar a solo.
Apesar de em início de carreira, o artista conta com uma madrinha musical já conhecida, não só nos palcos do festival, mas com uma carreira ilustre na música, Rita Guerra. "Ela deu tudo o que tinha por Portugal e por aquela noite e é nela que eu vejo o meu exemplo".
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