Chegou ao reconhecimento do público ao vencer a primeira edição do concurso Ídolos, em 2003, devido à rouquidão e força na sua voz. Depois de, há dois anos, ter participado no Festival da Canção, o portuense regressa este ano, sob convite de Carlos Massa, para cantar Lisboa, tendo como expectativa "levar os 'Barcos' a Düsseldorf", cidade alemã que vai receber o Festival Eurovisão da Canção, neste ano.
Em "São os barcos de Lisboa", assiste-se a uma viagem pela cidade alfacinha, navegando através "das palavras" de uma "letra interessante e forte", que permite a quem ouve visualizar o cenário descrito. "[Ao ouvir a canção] vejo-me a subir a Avenida da Liberdade, a ver o Marquês e olhar para o lado esquerdo e ver o Rato e no outro lado um castelo", conta o cantor, salientando ser esta a característica que torna a música ainda mais bonita. Nuno Norte acrescenta, ainda, que a música "é forte e tem uma raiz portuguesa", à qual se mistura uma "componente mais actual". Em termos de ligação ao que é português, o artista ressalva o facto de o tema não cair no exagero de outras canções que, ao procurarem as raízes nacionais criam músicas que dificilmente seriam apreciadas em contexto externo. Assim, pode-se esperar da sua actuação "sons actuais e guitarra portuguesa", aliados a uma entrega total do cantor. Nuno Norte promete, então, "mandar a goela toda cá para fora e ficar com os pulmões à rasca".
Habituado, desde tenra idade, a assistir ao Festival da Canção, o músico confessa que participar no evento "é o sonho de qualquer cantor português". No entanto, considera que, futuramente, este certame não terá grande influência na sua carreira, apesar de poder ser um "ponto marcante e rico" na mesma. "Vou lançar dois álbuns, um de originais e outro de um outro projecto no qual estou inserido e que não têm nada a ver com isto. Apenas posso ganhar mais alguns fãs", finaliza.
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