sexta-feira, 4 de março de 2011

Texto: Claúdia Fernandes, Catarina Correia e Marina Ferraz
“Porque não posso ser irreverente?”, foi o pensamento de Filipa Ruas quando ouviu pela primeira vez Tensão, o tema que vai interpretar no palco do Teatro Camões. A canção fala de uma “personagem feminina que gosta de tratar os homens como se eles fossem brinquedos e quando as relações se começam a tornar sérias, ela acaba tudo”, explica, salientando tratar-se de uma regra se sobrevivência que a mulher impôs a si mesma. Garantindo que vai dar tudo em cima do palco, a intérprete revela que não tem como intuito “fazer bonito”. “Vou empenhar-me como se fosse a última coisa que fizesse na vida”, promete.
Em termos de expectativas, a artista apenas deseja que “tudo corra pelo melhor”. “Quero, acima de tudo, ter os pés bem assentes na terra e saber que a concorrência é forte e há grandes nomes da Música presentes no festival”, acrescenta.
Filipa Ruas diz que a sua presença noi festival vai contribuir para que se vincule a um género musical – pop – uma vez que é neste âmbito que se insere a canção que defende. “Reconheço que esta música é bem pop, com um bocadinho de electrónico”, diz.
Acerca dos históricos nomes que já passaram pelo evento, a cantora diz sentir responsabilidade para tentar estar à altura, uma vez que lhe dá “um friozinho na barriga”.

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